Ao contrário do que tu dizes, do que tu provavelmente realmente pensas, nunca te exigi nada, nunca quis nada em troca, nada mais do que sabia que me podias e estavas disposto a dar.Atrevo-me mesmo a dizer que fui a pessoa a quem menos deste e que mesmo assim te deu quase tudo.
Por um lado consigo imaginar onde te baseias para dar tal desculpa, eu de facto dou-te demasiada importância, muita mais do que alguma vez sonhaste dar-me, mas isso não é motivo para fazeres o que fazes. Não mando no que sinto, apenas no que faço e disso não te podes queixar, nem te atrevas sequer.
Po routro lado, a tua ideia é ridícula, descabida e soa a desculpa esfarrapada, de tal modo que na minha cara e a mim mesma não a dás. Sabes bem que não é motivo para nada, não faz sentido.
Estava disposta a lutar por nós, mais uma vez completamente sozinha, sem metade de mim, apenas com um meio da força, 0,5 da coragem, dois quartos de esperança e sem nenhumas certezas. Lutar para preencher o vazio que deixas, para que o voltes a preencher, preenchendo-me a mim.
*beijinhos*
Sinto os raios a penetrar-me a pele, como se preenchessem o grande vazio dentro de mim. Mas a sensação é passageira, os raios atravessam de um lado ao outro, como se eu fosse transparente, realmente vazia.
Podia-me preencher com a companhia da família, amigos, a minha própria companhia; ouvir as melhores musicas, ver os meus filmes favoritos, comer o gelado mais saboroso, mas ficaria sempre parcialmente sem nada.
Nada disso, nem mesmo tudo isso me completa dos pés à cabeça. Ia sempre faltar uma peça do puzzle, um capitulo do livro, uma foto no álbum, até mesmo o arco-íris teria só teria seis cores e os mandamentos seriam nove, os elementos passariam a três e o meu mundo nunca mais voltaria a ter equilíbrio.
Ficarias sempre a faltar tu, ficas sempre a faltar tu.
Não sei se dizer isso é o mais correcto, talvez não sejas tu em concreto o complemento da minha vida. Mas falta algo, e uma coisa é certa, tu fazes-me falta.
*beijinhos*
Não me saias da cabeça.
Por mais que eu tente, lembro-me de ti. Ainda sinto as tuas mãos na minha cintura, ainda te vejo a olhar para mim com um ar adorável, ainda te oiço a contar-me coisas.
Tu deixaste-me mas eu não te deixei, ainda não larguei a tua mão, não me sinto livre, escondi a chave que me prende e não me lembro onde.
Ainda estás aqui comigo, no meu coração.
*beijinhos*
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