A viagem foi boa, as paisagens são bem bonitas, o Porto tem o seu encanto.
Cheguei ontem à noite.
Durante as viagens de comboio e momentos mortos, li "O rapaz do pijama às riscas", de John Boyne. Pala além de ter uma escrita bastante acessível, é uma história bonita sobre a amizade inocente, com, pode-se dizer, o pior dos fins. Contudo, apesar de ser possível sentir uma ou duas lágrimas na face, recomendo.
*beijinhos*
Acabei ontem à noite, com a minha súbita falta de sono, de ler o Procuro-te, de Lesley Pearse. Confesso que ao inicio, achei que séria uma história previsível, um pouco comum, mas para minha surpresa, surpreendeu-me bastante no fim.
É um bom livro, com partes um pouco sérias (dramáticas), recomendo :)
"(...)
Olhou de relance para Joel e pensou se ele sentiria o mesmo porque estava simplesmente ali, encostado à parede, a observá-la a fazer o molho de carne com uma expressão distante nos olhos.
- Que foi? - perguntou ela.
- O pai continua incógnito - disse ele de súbito. - Estás a pensar em ir à procura dele?
Ela sabia que ele estava provavelmente a brincar. Uma brincadeira de mau gosto, dadas as circunstâncias, mas imaginou que só estava apenas a tentar aligeirar o momento.
- Não - respondeu, batendo ruidosamente com o pé no chão. - Já sei que ainda sou uma inconstante mas não sou louca. Saber que herdei dele o meu talento para a acrobacia já me chega. Não quero saber mais nada.
- Desiludiste-me - disse ele, com seriedade fingida. - Sempre pensei que eras a rapariga mais curiosa que alguma vez conheci.
- Estou curada - disse ela. - Renasci com uma falta de curiosidade completa.
- Já estava à espera que dissesses isso - disse ele com um sorriso. - Não queres então saber o que tenho aqui no bolso? - Deu uma palmadinha tentadora na anca.
- Não - disse ela, mas os seus olhos estavam a brilhar. - Não me consegues convencer a perguntar.
Aproximou-se dele e começou a beijá-lo até ele a abraçar com força. Lentamente, sem ele dar conta, Daisy baixou a mão para o bolso dele e percebeu, pelo volume duro e curvo em cima, que era uma pequena caixa de joalharia. Enfiou a mão, agarrou nela e retirou-a, afastando-se dele e correndo para a sala de estar.
Joel correu atrás dela. - Agarra que é gatuno! - gritou ele a plenos pulmões.
Rindo, Daisy abriu a caixa. Como estava mais ou menos à espera, era um anel de noivado, um único diamante rodeado de minúsculas safiras. - Oh, Joel - disse ela, emocionada. - Que coisa mais maravilhosa, antiquada e romântica. Mas não devias tê-lo comprado! Devíamos poupar o nosso dinheiro para nos casarmos.
Joel tirou-lhe o anel e enfiou-lho no dedo. Servia na perfeição. - Estás a ver como eu dava um excelente detective - disse ele, cheio de auto-satisfação. - Até descobri o tamanho do teu dedo sem saberes! E não posso alardear que vais casar comigo sem uma prova de intenção no teu dedo.
- Como é que descobriste o tamanho do dedo? - perguntou ela.
- Disseste que tinhas renascido sem curiosidade.
Ela ouviu o ruído do carro do pai lá fora na rua.
- Menti - disse ela - Mas ainda assim não vou querer desencantar o meu pai trapezista. O único pai que quero e de quem preciso está a entrar neste momento para almoçar."
*beijinhos*
Estes dias de férias, têm sido praia e mais praia.
Consequentemente ler e mais ler, ver peixes debaixo de água, nadar, amanhar sol, dormir na areia, comer saladas, ouvir musica e fotografar isto e aquilo.
Bom, muito bom.
Acabei de ler O Jardim Encantado, de Sarah Addison Allen, gostei bastante, mais do que esperava. Por ter uma espécie de magia envolvida pensei que fosse pouco real e demasiado fantasioso, mas até pelo contrário achei muito cativante.
"(...)
Ao fim de um momento, Claire levantou a cabeça e olhou para ele. Tinha os olhos ainda húmidos das lágrimas e ele usou os polegares para lhe secar as maçãs do rosto. Ela ergueu as mãos para o rosto dele, tocando-lhe como ele lhe tocava a si. Os dedos dela delineavam-lhe os lábios e, impotente, Tyler apenas conseguia ser espectador de tudo aquilo, como se estivesse fora do seu corpo. E agora ela inclinava-se para o beijar. Seria uma altura muito estúpida para desmaiar, disse a si mesmo. Depois, ela terminou o beijo e ele regressou ao seu corpo e pensou «Não!» Seguiu-a quando ela afastou o rosto, os seus lábios encontrando os dela. Passaram-se minutos assim, os corações a baterem mais forte, as mãos por todo o lado. A determinado ponto teve de dizer a si mesmo que tudo isto tinha a ver com ela, tinha a ver com a dor dela, não com o prazer dele. Mas ela não estava propriamente a queixar-se, pensou ele num estremecimento ao mesmo tempo que ela lhe mordia o lábio inferior.
- Diz-me para parar - pediu ele.
- Não pares - sussurrou ela, beijando-lhe o pescoço. - Torna a coisa melhor.
(...)
Debateu-se para despir a camisa e durante todo esse tempo ela permaneceu enlaçada nele. Puxou-a por fim para cima para a poder beijar de novo. Ela empurrou-o e ele caiu de costas no chão, mas sem nunca interromperem o beijo. Tyler estava deitado em cima de uma qualquer erva, tomilho talvez, e o seu peso esmagava-a, fazendo o seu aroma explodir em redor deles. Tudo isto lhe parecia indistintamente familiar, mas não conseguia localizar a recordação.
Claire ergueu-se por fim para recuperar o fôlego. Estava sentada de joelhos em cima dele, as mãos de novo espalmadas contra o seu peito, enviando-lhe impulsos eróticos. As lágrimas continuavam a correr-lhe pelas faces a baixo.
- Oh, meu Deus, por favor, não chores. Por favor. Eu faço qualquer coisa.
- Qualquer coisa? - perguntou ela.
- Sim.
- Não te lembrarás de nada disto amanhã? Esquecerás tudo amanhã?
Ele hesitou.
- Estás a pedir-me que o faça?
- Sim.
- Então, está bem.
(...)
Recordou-se então. Era aquele sonho.
Já tinha sonhado tudo isto.
Sabia exactamente o que ia acontecer, os aromas em redor deles, o sabor que ela teria.
Tudo a cerca de Claire gritava destino. E tudo o que o trouxera aqui a Bascoom, seguindo sonhos que nunca se tornavam realidade, o conduzira a isto.
Ao sonho que se tornara realidade.
(...)"
*beijinhos e muitos mergulhos*
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