Sinceramente não sei bem o que te dizer para me explicar, sou assim e sempre fui.
Quando gosto de alguém, ao contrário do que possa acontecer noutras situações, esse sentimento vai crescendo, as dúvidas que se apoderam de mim ao incio desaparecem. Entrego-me plenamente ao que sinto, essa pessoa passa a fazer parte daquilo que sou e a minha felicidade, o meu sorriso, acabam por se tornar dependentes dessa mesma pessoa. Aí, quando deixo de ser livre, surge o medo.
Sempre que estou feliz tenho medo, um medo estranho, uma sensação sufocante. Sinto que tudo se vai desfazer nas minhas mãos, comigo a ver e sem poder fazer nada, parece-me que de um momento para o outro tudo vai desaparecer e eu vou ficar só. É como se a felicidade fosse fugir de mim e a solidão se ocupasse de tudo e substituisse as pessoas de quem preciso.
Este medo preocupa-me, retira-me todo o equilibrio e arrasta o pessimismo para junto de mim. Tento lutar contra isso, para não destruir nada do que tenho, para não afastar as pessoas de quem gosto, para continuar a ser feliz.
Agora, tenho medo de te perder, de errar, de não te dar o que mereces, de me preocupar de mais, de estragar tudo. Tenho medo porque já sinto que te posso dizer, com toda a verdade possível, amo.te.
*beijinhos*
Não é a primeira vez que me ligas, e pedes que te faça um favor, hoje foi mais uma vez, ir ao computador ver a hora do autocarro que precisas de apanhar.
Não é assim tão estranho, mas será que o teu irmão, os teus pais, um primo qualquer, ou um amigo, ninguém te ocorre a não ser eu (?), para pedires. Alguém com quem fales regularmente, bem mais vezes do que comigo.
Depois de tudo, eu considero-te meu amigo, mas não aquele amigo a quem peço esse tipo de coisas, isso pede-se aos amigos com quem se fala quase todos os dias, senão todos.
O mais engraçado é que não és um amigo, és o meu ex, o meu primeiro namorado, e na verdade, na teoria, o único.
Acho do melhor, continuarmos a falar assim, como já tantas vezes falamos. Não perdermos o contacto, foi sempre e é o que mais aprecio. A sério que sim, tens demasiada importância para simplesmente deixar de ter a mínima noção do que se passa na tua vida, contigo. Aliás, até sinto vontade, ás vezes, de te contar o que se passa comigo.
Tudo isto é natural para mim, simplesmente, hoje dei conta que ainda abano por ouvir a tua voz, não quero dizer com isto que ainda te amo, de longe, não é isso. Não fico nervosa, pois sinto-me à vontade, mas o meu coração ainda acelera, ainda existe pelo menos uma borboleta que bate asas dentro de mim.
E não é só isso, sinto também que uma parte de mim tem uma espécie de medo, que encontres alguém, por quem te apaixones de verdade, e eu deixe de ser a rapariga de quem mais gostaste. Sinto-te meu, e não sei se algum dia vou deixar de sentir.
Não sei o que isso significa ao certo, mas é bom. Talvez se deva por seres tão especial para mim, na minha vida. E acabo por ficar feliz por ver que te lembras de mim, não é que eu não saiba que também me consideras muito especial, mas sei lá, ter a confirmação só por te ouvir, sabe sempre bem.
*beijinho como cobrança*
Eu sei que não tenho vindo aqui recentemente, não tenho tido muito tempo sozinha, por causa da minha prima. E sinto falta, logo eu que sou muito de estar comigo, e só para mim.
Sinceramente, foste, mais do que tudo, um sonho perdido, uma desilusão, uma falha, um mal entendido, ou talvez não. Posso também dizer que foste tudo o que esperava e mais um pouco, tudo o que eu queria, uma confirmação, um sonho realizado e superado, uma prova bem sucedida e com bónus.
Foste o que devias ser, e eu sempre soube que isto ia acontecer, como se ao olhar para ti visse inscrito que, nem que fosse por um momento, ias ser meu e eu tua, mais tua do que ninguém.
Apesar de quase não acreditar, de tão bom que era, mesmo sabendo no fundo que sempre esteve para acontecer, também achava que não era desta, mas fazia tudo para ignorar essa hipótese, estava bem e não queria por nada neste mundo deixar de me sentir assim, sentia-me completa, de coração cheio e de boa saúde. Contudo desde sempre, como já disse, achava-te demasiado, e isso fazia-me ter medo, mesmo quando aparentemente e penso que literalmente, tudo estava bem.
Apesar de todas as más explicações para tudo isto, eu ainda consigo acreditar na melhor das hipóteses, aquela em que tu simplesmente não te apaixonaste, porque não estava na hora, não era o momento, a altura certa. Não o fizeste por querer, bem como das outras vezes mais suaves, não aconteceu, nós próprios chegámos a essa conclusão, nenhum de nós teve culpa, naturalmente não calhou.
Mas sabes uma coisa, meu Barbudo? O que tens de saber, é que depois de te dizer o que devia dizer, depois de responderes como se tivesses razão, depois de concordares que eu merecia mais consideração e pedires desculpa, depois de dizeres que só não tinha sido o que pensavas e entretanto (...), depois de eu ironicamente pedir desculpa por não ter correspondido as expectativas e de me dizeres para não ser parva, porque não era isso que estavas a querer dizer, depois de eu dizer que também não estava para me zangar contigo, pois eu é que perdia, depois destas mensagens que me fizeram sentir mais leve, mas me custaram imenso a enviar e receber, veio um "Até um dias destes." da minha parte e um "Até um dia." da tua parte, e só quero que saibas, quer dizer, quero que não te esqueças, porque ambos sabemos que o mais provável é este "Até um dia" ser levado à letra.
Digo-te mais uma vez, até um dia, quando estiveres pronto para ser só meu, sendo que um parte de ti já é e será sempre minha. Não te digo literalmente que fico à tua espera, mas vou esperar por nós.
P.s.: Fui hoje ver as notas dos exames, tive 3 a português, o que manteve o meu 4, e tive 4 a matemática, o que manteve o meu 5. O resto das notas já tinha visto a mais tempo como é óbvio, mas só agora é que digo, tive 4 a francês, inglês e educação física e às restantes 5.
*beijinhos e até sempre*
. Eu quero, mas tu não deix...
. Desabafo #11 (eu quero sa...
. crazy with it, crazier wi...
. Estou fora para te esquec...