Segunda-feira, 28 de Março de 2011

desaparecida

Desapareci, fugi deste mundo, desta vida, corri para bem longe de ti, o mais longe que pode. Afastei-me de todas as recordações, das muitas memórias, das pequenas lembranças e tentei ignorar as saudades. Simplesmente fingi que não existias, nunca exististes e jámais virias a existir.

Abandonei tudo e todos, apenas por tua causa, foste a única coisa que me fez ir embora, pois és a única coisa que me faria ir, ir para qualquer lugar no mundo, desde que te tivesse lá à minha espera.

Isolei-me da humanidade, deixei de ter contacto com o resto do mundo, tudo para me privar de sequer pensar em ti. Passei a viver para mim, dentro do meu universo, comigo mesma, num mundo totalmente à parte, no meio do nada. Passaram-se dias, semanas, messes, e agora anos, tempo perdido, tempo sem fim, tempo que eu precisei.

Nesse mundo, não me atingias, não me afectavas, simplesmente não entravas e nem sequer tinha conhecimento da tua existência. Era um mundo mais do que isolado, era um escudo à prova de todo o teu ser, contra tudo aquilo que tu representas para o mundo e principalmente para mim. Naquele lugar, todo o teu encanto, o teu tipo de postura, a tua maneira de ser, os teus defeitos mais particulares e as qualidades especiais, tudo isso era proibido, até mesmo inexistente.

Nesse mundo eu teria paz, conseguiria deixar de me sentir presa, encorralada e por vezes perdida, completamente sozinha. Mas nem isso, nem nada no mundo, me levaria a esquecer quem foste para mim e quem és hoje, nada me faria apagar-te das minhas memórias, nada justificaria viver como se não te tivesse conhecido, como se não existisses por completo.

Não trocaria nenhum dos segundos em que pensei em ti ou estive contigo, não trocaria por nada. Simplesmente nunca te trocaria por quem ou o que quer que fosse. Valeste a pena.

 

 

*beijinhos da anti-social, como alguem em chama*

sinto-me: ;)
música: Grenade - Bruno Mars
cozinhado por Maria às 22:55
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Segunda-feira, 31 de Janeiro de 2011

Para além de ti, para lá daqui

Quero sair deste porto de abrigo, passar a linha de segurança, ir para além do conhecido, ultrapassar as parreiras do meu próprio mundo. Quero saltar a cercar, escalar o muro. Preciso de ver o que está do lado de lá, espreitar não me contenta, preciso de pisar um chão desconhecido e novo. Deixar de sentir tudo como algo familiar.

O dia-a-dia a mim não me cativa, aborrece-me, a mudança atrai-me, desperta em mim curiosidade. A monotonia faz-me desaparecer a cada hora que passa, a repetição, a rotina, apagam-me. Não me deixam ser eu, mostrar quem sou.

Tenho vontade de arriscar ao máximo, experimentar, por tudo a perder se for preciso, correr sem medo até ao fim.

 

 

*beijinhos e boa semana*

sinto-me: sem vontade de estudar
Domingo, 7 de Novembro de 2010

resumo semanal, e que semana

Com a escola vai tudo bem, dentro do possível, até porque tive uma folga grátis, devido a uma fuga de água, na quarta-feira.

 

Já tinha saudades do ballet, só faltei duas vezes e já tinham três exercícios novos, mas está tudo bem.

 

Finalmente já está mais frio, digo isto porque gosto de sentir o frio, para poder sentir o aconchego do calor das mantas no sofá e do leite quente. Já para não falar da roupa nova de inverno que tenho.

 

Para me fazer mudar a semana, pouco antes desta acabar, surgiste, como vindo do nada, porque à mesmo muito tempo que não via tal feição.

 

" Tenho imensas saudades tuas, ninguém pode perceber o quanto sinto a tua falta.

Tento fingir que te apaguei do meu passado e segui em frente com a minha vida, tal e qual como tu fizeste sem sequer olhar para trás. Mas nem sequer consigo sentir que esta vida me pertence.

Sem ti tudo é uma fantasia, tudo faz parte da publicidade que passa a meio do filme; para além de ti, tudo é apenas um intervalo da vida real. A realidade ficou contigo, no último beijo que te dei. Quando deixei parte do meu coração contigo e não cuidaste dele, não o consideras-te precioso e agora, sozinha, não consigo encontra-lo. Ficou perdido no tempo, e só tu podes voltar a situá-lo.

Lembrar-me de ti é sentir-me verdadeira, sentir que existo e pertenço a este mundo, mundo que foi nosso por momentos e onde houve um nós.

Desde então, nunca mais voltei a ser um eu, só e apenas eu. "

 

 

*já acabei de ler o livro, "O Mundo em que vivi", de Else Losa, é bonito.

*beijinhos e boa semana*

sinto-me: sinto-me eu
cozinhado por Maria às 20:48
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