Sinto os raios a penetrar-me a pele, como se preenchessem o grande vazio dentro de mim. Mas a sensação é passageira, os raios atravessam de um lado ao outro, como se eu fosse transparente, realmente vazia.
Podia-me preencher com a companhia da família, amigos, a minha própria companhia; ouvir as melhores musicas, ver os meus filmes favoritos, comer o gelado mais saboroso, mas ficaria sempre parcialmente sem nada.
Nada disso, nem mesmo tudo isso me completa dos pés à cabeça. Ia sempre faltar uma peça do puzzle, um capitulo do livro, uma foto no álbum, até mesmo o arco-íris teria só teria seis cores e os mandamentos seriam nove, os elementos passariam a três e o meu mundo nunca mais voltaria a ter equilíbrio.
Ficarias sempre a faltar tu, ficas sempre a faltar tu.
Não sei se dizer isso é o mais correcto, talvez não sejas tu em concreto o complemento da minha vida. Mas falta algo, e uma coisa é certa, tu fazes-me falta.
*beijinhos*
Estes dias de férias, têm sido praia e mais praia.
Consequentemente ler e mais ler, ver peixes debaixo de água, nadar, amanhar sol, dormir na areia, comer saladas, ouvir musica e fotografar isto e aquilo.
Bom, muito bom.
Acabei de ler O Jardim Encantado, de Sarah Addison Allen, gostei bastante, mais do que esperava. Por ter uma espécie de magia envolvida pensei que fosse pouco real e demasiado fantasioso, mas até pelo contrário achei muito cativante.
"(...)
Ao fim de um momento, Claire levantou a cabeça e olhou para ele. Tinha os olhos ainda húmidos das lágrimas e ele usou os polegares para lhe secar as maçãs do rosto. Ela ergueu as mãos para o rosto dele, tocando-lhe como ele lhe tocava a si. Os dedos dela delineavam-lhe os lábios e, impotente, Tyler apenas conseguia ser espectador de tudo aquilo, como se estivesse fora do seu corpo. E agora ela inclinava-se para o beijar. Seria uma altura muito estúpida para desmaiar, disse a si mesmo. Depois, ela terminou o beijo e ele regressou ao seu corpo e pensou «Não!» Seguiu-a quando ela afastou o rosto, os seus lábios encontrando os dela. Passaram-se minutos assim, os corações a baterem mais forte, as mãos por todo o lado. A determinado ponto teve de dizer a si mesmo que tudo isto tinha a ver com ela, tinha a ver com a dor dela, não com o prazer dele. Mas ela não estava propriamente a queixar-se, pensou ele num estremecimento ao mesmo tempo que ela lhe mordia o lábio inferior.
- Diz-me para parar - pediu ele.
- Não pares - sussurrou ela, beijando-lhe o pescoço. - Torna a coisa melhor.
(...)
Debateu-se para despir a camisa e durante todo esse tempo ela permaneceu enlaçada nele. Puxou-a por fim para cima para a poder beijar de novo. Ela empurrou-o e ele caiu de costas no chão, mas sem nunca interromperem o beijo. Tyler estava deitado em cima de uma qualquer erva, tomilho talvez, e o seu peso esmagava-a, fazendo o seu aroma explodir em redor deles. Tudo isto lhe parecia indistintamente familiar, mas não conseguia localizar a recordação.
Claire ergueu-se por fim para recuperar o fôlego. Estava sentada de joelhos em cima dele, as mãos de novo espalmadas contra o seu peito, enviando-lhe impulsos eróticos. As lágrimas continuavam a correr-lhe pelas faces a baixo.
- Oh, meu Deus, por favor, não chores. Por favor. Eu faço qualquer coisa.
- Qualquer coisa? - perguntou ela.
- Sim.
- Não te lembrarás de nada disto amanhã? Esquecerás tudo amanhã?
Ele hesitou.
- Estás a pedir-me que o faça?
- Sim.
- Então, está bem.
(...)
Recordou-se então. Era aquele sonho.
Já tinha sonhado tudo isto.
Sabia exactamente o que ia acontecer, os aromas em redor deles, o sabor que ela teria.
Tudo a cerca de Claire gritava destino. E tudo o que o trouxera aqui a Bascoom, seguindo sonhos que nunca se tornavam realidade, o conduzira a isto.
Ao sonho que se tornara realidade.
(...)"
*beijinhos e muitos mergulhos*
E mais uma vez, para não me desabituar, a partir para o Algarve, Lagos.
E lá vou eu ler e ler, ouvir musica, nadar, ver peixes, andar de barco e tudo o resto...
*beijinhos e bronze*
. Eu quero, mas tu não deix...
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