És o mal que me faz bem.
Sabes o que é saber que estar contigo me magoa, mas sentir que sem ti tudo me doí? É isso que sinto, sei que mais ninguém vai conseguir fazer-me feliz como tu me fizeste, nem me desiludir como tu foste capaz. És o meu maior mal, vulgarmente dito, o meu mal necessárioo. Mal que me faz sentir verdadeiramente bem, o meu pior vício, a minha ilusão, o sonho sem realização, és o bom rapaz que apenas sabe ser mau. És a minha falsa perfeição.
*beijinhos de alguém ocupadíssimo (parabéns atrasados para os 4, e um especial orbigada ao meu verde mar)*
Com a escola e o ballet, vai tudo a correr bem, dentro do possível, ignorando os dias ocupadíssimos e as minhas pequenas e pontuais dificuldades. Como já esperava, estou a adorar filosofia, e a gostar bastante das aulas de educação física.
À algum tempo que estou para falar disto, mas eu própria gostava de fingir que não é uma decisão definitiva e sem volta.
Vieste para cá, como uma irmã mais velha, erras-te bastante, mas todos nós erramos, e com ele, parece-me a mim, que era bastante correcta. Não merecias, mas ninguém tem culpa, ninguém faz estas coisas de propósito.
Mas e agora, quem é que vai estar mais de meia hora na mesma loja de roupa?; a quem é que eu vou ajudar a decidir se compra esta peça ou outra?; quem é que vai andar comigo de comboio para Lisboa?; quem é que me vai ajudar nos trabalhos de casa de inglês?; quem é que vai ouvir o meu dia, sem interrupções?; quem é que vai arriscar novos pratos comigo?; quem é que me vai obrigar a fazer um bolo e ficar cheia de massa?; isto e outras coisas, quem será agora a irmã mais velha com quem nunca lidei? Serias tu, antes, agora e para "sempre", se tivesse sido tudo diferente.
Acima de tudo, desejo-te sorte, tu precisas.
Outros assuntos, tu, de facto, ainda estás bem vivo dentro de mim. Ainda andas ao meu lado o dia inteiro, simplesmente tento fingir que nem te vejo, que não te quero mais aqui. Mas é tudo mentira, e eu não me consigo enganar, pois à noite, não controlo os sonhos, e tu vens sempre, cada vez mais real, e cada vez mais positivo.
Porquê? Porque é que não vais embora de vez? Deixavas-me seguir em frente, podia ser que eu conseguisse, ao menos tentava. Mas não vais, e nem sabes disso. Continuas bem claro e nem te lembras de mim. Gostava de saber porque, para quê, com que objectivo? Só eu podia responder, mas não faço a menor das ideias, bem como nunca soube porque te acho tão irresistível e sentia que eras meu.
*beijinhos e uma boa semana*
Ainda à poucos dias, senti imensas saudades do frio na cara e da chuva na palma das mãos. Hoje choveu, e quando acordei senti vontade de vestir um leve casaco de malha. Mas passado poucos minutos quis voltar ao início do verão, voltar a dar o primeiro mergulho do ano e colocar protector solar contra a vontade.
Ainda vêm dias de sol, ainda não é um total adeus, mas o verão já não está no seu melhore já tenho saudades. Mas eu sou assim, tenho saudades de tudo, do bom e do mau, apego-me demasiado às recordações e talvez seja isso que às vezes me impede de viver o presente.
Tentei ignorar, mas não me sai da cabeça, voltei a sonhar contigo, uma e outra vez, sempre o mesmo, ou quase o mesmo. Porquê?
*beijinhos*
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